
Numa viagem à Polónia que fiz à 2 anos, tive o dia mais arrepiante de toda a minha vida.
Sabia que ia visitar o maior campo de concentração e apesar de conhecer um pouco da história deste campo, optei por não aprofundar o conhecimento, pois iria ter a oportunidade de o fazer "ao vivo e a cores".
O que não esperava era que esse dia fosse tão intenso e me deixasse tão perturbada como fiquei, ao chegar, o silêncio que se sentia era de cortar a respiração....À entrada estava a frase "Arbeit macht frei" e partir desse portão acabaram as conversas, os comentários, apenas olhavamos com terror e também respeito, por todos os que sofreram ali em Auschwitz.

A determinada altura deparamo-nos com uma pessoa que se dirigiu a nós dizendo que era sobrevivente daquele campo, na duvida, começamos a "torcer o nariz" e pensavamos: "como é que é possivel?" e era.....e foi possivel acreditar quando aquele senhor levantou as mangas da sua camisola e nos mostrou a tatuagem do numero que o identificava naquele campo de horrores....ainda meio atordoados fomos até Birkenau,este campo encontra-se a 3km de Auschwitz, o objectivo deste campo não era manter os prisioneiros como força do trabalho,mas sim extermina-los.
Até amanhã